Depois de deixar Ândrea em companhia com Daniel, Anna voa para outro país mais frio, ela esta sentada em um galho de uma enorme arvore de um parque do Canadá, quando Mario chega até ela, sem dizer nada ele olha para Anna e a beija com todo amor que carregava em seu coração.
- Não posso fazer isso – Disse Anna meio assustada – Amo Gabriel.
- Mas você me deseja vejo isso em seu corpo.
- Claro que não – Disse bravamente.
- Ele não te ama mais ele só te protege.
Ouvindo tudo isso Anna levanta vôo que faz as arvores se mexerem com força e pela única vez ela olhou para Mario e gritou não me siga, Anna voou sem rumo chorando pensando em Gabriel em Mario, em todos seus amigos tatos os vivos quantos os mortos, ela lembrou-se dos demônios que já combateu, ela já cansada de voar sentou no topo de uma torre a famosa Torre Eiffel, ela se lembrou de sua missão com Mario e sentiu que no fundo ele a fazia se sentir calma e feliz, mas novamente ele se sentiu arrastada a beira do abismo e não sabia se pulava ou não. Naquela vez Gabriel a salvava dos monstros das trevas e agora?
A queda não a mataria, mas os humanos a veriam e capturariam para testes e mais testes e questionariam realidade sobre um Deus. Anna ficou confusa leu as mentes dos humanos.
- Estou atrasada será que tenho tempo para me arrumar...
- Se Deus existe mesmo porque minha vida vive dando errado..
Ouvindo isso ela decidiu para de ler as mentes e ficou de pé na ponta da Torre e soltou o corpo, suas assas bateram com força nos metais da torre e quebraram e antes que ela chegasse a vista dos homens um alado a carregou, ela olhou para seu salvador, mas nunca havia visto aquele rosto antes e não sabia que se era amigo ou não, todo o transtorno em sua cabeça a fez desmaiar.
Quando acordou viu um homem alto forte, cabelos longos e ruivos ele usava-os preso e também tinha asas, mas não asas de anjos e sim asas queimadas.
- Quem é você? Você é um demônio e vai me matar?
- Não precisa tantas perguntas, madame. Sou só um condenado a vagar entre os humanos, sou dizemos deserdado pelos meus pais e irmãos. Meu nome é Abel você jamais ouviu esse nome na terra e nem no céu não é? Fui uns dos primeiros anjos, mas eles me baniram por desobediência.
-Mas porque não esta com Lúcifer então, ele desobedeceu.
- Isso é outra coisa prefiro ficar entre humanos, amo os humanos.
E ficaram horas conversando, Abel fazia curativos nas asas de Anna e enquanto isso no Brasil...
Daniel olhava fixamente nos olhos de Ândrea, sem dizer nada, eles se abraçaram, naquele momento não havia palavras a serem ditas, eles estavam unidos para sempre. Daniel foi falar algo, mas Ândrea repousou seu dedo indicador nos lábios de Dan e os beijou como nunca, eles eram amantes desde humanos, mas nunca tiveram coragem de revelar isso um ao outro. Eram amigos de escola, amigos que sempre dava conselho e Daniel teve que ouvir tantas vezes os lamentos de um antigo namorado de Ândrea que quase a arrastou para o abismo, sorte que aviam anjos perto dela. Alem de Anna, tiveram outros ate mesmo Mannax, quando era boa, e também sei que tem uma sachada Sakura, mas essa eu não conheço. Eu só posso dizer o que vi com meus olhos e ouvi com meus ouvidos apurados.
- Vamos embora do Brasil já que sua missão terminou – Disse Daniel.
- Vamos para onde, não temos ordens por enquanto, não sei para onde vamos.
- Eu sei, vou procurar Miguel para pedir uma permissão ao nosso Pai para nos casarmos, quero ter filhos com você, e esses nasceram anjos puros e quem sabe não serão anjos que ajudaram outras pessoas como Anna?
Ândrea sorriu segurou a mão de Daniel com força e atravessaram a barreira da realidade, voaram ate chegar à casa de Miguel, Daniel ficou encantado como era o céu, tantos guerreiros, outros só usavam túnicas e cantavam canções que eram as mais lindas do universo.
- Miguel – Disse Ândrea com ar serio e respeitoso – Quero lhe pedir uma permissão.
- Vocês querem se casar – Disse em um tom serio, mas um leve sorriso aparecia no canto de sua boca – Precisamos de mais crianças para salvar a Terra Anna e Jonas são os únicos que sobraram e não temos sinal de Jonas e anos, vocês e mais casais teriam que ter esse trabalho. Anna também terá que retornar ao céu eu mesmo darei a mensagem a ela o caso dela é mais delicado. Por fim podem ir e caminhem conheçam seus lares.
Miguel voou ate Gabriel e teve uma conversa longa sobre Anna, Gabriel ouviu tudo de cabeça baixa e concordou com o irmão mais velho, ele tinha que obedecer sempre as regras mesmo não querendo.
Miguel desceu ate a Terra e procurou pela aura de Anna ele procurou por todos os lugares até que encontrou duas, uma fraca que era de Anna e uma mais forte de seu antigo pupilo Abel. Miguel entrou na casa sem bater Anna estava deitada e Abel estava segurando sua mão.
- Abel o que está fazendo com Anna? – Esbravejou o Príncipe.
- Nada Miguel, quer dizer Príncipe dos anjos. Só a salvei da morte e estou cuidando dela.
- Anna, Anna fale comigo preciso te levar ao céu imediatamente o que te deixou tão fraca? – O tom de voz do Príncipe dos anjos era preocupado e ele nunca falava isso é porque ele tinha um segredo e só Abel sabia. – Não diga a ninguém sobre Anna entendeu, se falar eu terei que matá-lo e obrigado por salvar ela.
Retornando ao céu ele foi direto a sua casa e deitou Anna em sua cama, a seda era tão macia, tão branca. Anna estava com febre e começava a delirar.
- Gabriel você me ama não é mesmo, não me deixe, sempre te amei, não quero ficar com outro, não, não, não – Gritava intensamente, Miguel percebeu que ela estava sendo entregue as trevas novamente então Miguel meditou e entrou na memória de Anna, Miguel a encontrou na beira de um abismo onde criaturas monstruosas tentavam a alcançá-la.
- Anna – Gritou Miguel – Olhe para mim.
Ela olhou para Miguel e seu rosto era triste, as lagrimas não deixava de escorrer e por instinto paterno Miguel voou ate Anna e abraçou-a com toda sua força e não a soltou e pediu que ela voltasse com ele, ele disse bem baixinho no seu ouvido – Sou seu verdadeiro Pai, Gabriel na verdade é seu protetor você é movida por amor por isso o amou tanto e por isso viveu tantas barreiras, minha menina você é a única minha, trouxe tantos anjos para mim, não me deixe.
Anna olhou para Miguel desenhou toda sua face com o dedo indicador como fazem as crianças nos rosto dos pais para nunca esquecer e o beijou no rosto, abraçou Miguel com tanta força que Miguel pode sentir a enorme energia crescendo dentro dela ‘Um dia ela será mais forte que eu’ pensou O Príncipe.
Eles retornaram como a Fênix retorna das cinzas Anna estava bela sua aparência mudou não estava como estava na Terra seu cabelo era comprido feito trança, vestia uma túnica feita de seda e fios de ouro passam em sua cintura, suas assas ficaram maiores, mais brancas do que nunca, Mario usava uma armadura de guerreiro toda negra e suas asas negras estavam abaixada como reverencia.
- Você sempre foi quem eu chamei meu anjo de asas negras. – Disse no ouvido de Mario.
Mario era forte tinha os cabelos brancos no céu e era uns dos melhores guerreiros, foi treinado por Gabriel. Gabriel quando viu Anna foi em sua direção e abraçou com todo calor que um amor podia passar, eles ficaram abraçados por longos minutos sem nada dizer, as lagrimas diziam por eles, era a despedida de um longo romance. – Você não precisara chamar pelo meu nome – Disse o Arcanjo. Anna o abraçou com mais força e as assas dos dois anjos se juntaram como um casulo e lá ficaram alguns anjos choraram também outros aplaudiam Miguel imponente sorria e Mario ficou em sua posição de guerreiro.
- Com você deixo uma parte de minha energia assim, quando me chamar me sentira perto de você – Disse o Arcanjo.
- Sempre te amarei meu doce Gabriel.
Mario chegou perto de Anna e entregou um colar em forma de anjo que ela o havia dado em tempos em que Mario era humano. – Isso te pertence.
- Gabriel espere tome isso, assim quando pensar em mim não sentira falto, mas estaremos sempre conectados e nosso amor nos manterá vivos, Eu o Amo muito.
Anna enxugou suas lagrimas e olhou para todos que ali estavam eu criarei crianças que salvaram o mundo. Todos aplaudiram e Mario segurou sua mão e a levou a sua casa.
Ândrea e Anna ficaram grávidas na mesma época. Sempre sentavam na beira de um riacho e lembrava-se de tempos antigos. Durante as guerras as mulheres ficavam sozinhas em suas casas. – Já escolheu o nome do seu filho Anna – Disse Ândrea. – Escolhi sim, será Rodrigo “O Grande” (riu depois) e o seu? Ândrea pensou por um bom tempo e por fim disse resumindo em uma única palavra Sofia.
Nossa! Quanta coisa. Acho que esse foi o fim, não? Mas sabe, eu devo dizer que foi incrível. Anna encontrou amigos, entendeu seu propósito, lutou contra os demônios internos e externos. Ela aprendeu a se esquivar quando as trevas a procuravam, percebeu as pessoas e anjos que a rodeavam, e bem, acho que tudo acontece por algum motivo e ela era um ser intenso, como alguém que eu conheço. Fico feliz de ela ter encontrado seu caminho e seu verdadeiro amor.
ResponderExcluirA Sofia e o Rodrigo são crianças de sorte, com missoes lindas para cumprir. Acho que todo mundo tem a sua, sendo um ser alado ou não.
Um beijo, parabens pela historia.
E obrigada por me por nela =)
<3
Amiga e leitora,
Andy.